segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Sostrova

No sábado passado tocou almoço com a família do C.
Confesso já abertamente que detesto esses dias. Não tenho os piores sogros do mundo, mas também estou beeeeeeeeeeeeeeeeeeem longe de ter os melhores. O porquê agora também não interessa, mas digamos que tenho muito boas razões para dizer isto.

Mas façamos uma descrição rápida dos senhores: a minha sogra é daquelas que tem sessenta e poucos anos, mas na cabeça ficou nos vinte e poucos, tem efectivamente um corpo fantástico para alguém que teve 5 filhos, mas não tem a noção que as coisas justas não são (e segundo as fotografias antigas dela, nunca foram) a melhor opção e... bem... é uma mistura entre a Sofia Lauren e a Amiga Olga. Misturem bem que de certeza que é ela que sai.
O meu sogro é homem bastante activo. Bem posto para a idade, mas é daquelas gajos que nunca fez boi na vida... fez 68 anos a semana passada e é a mulher que ainda lhe escolhe a roupa.

Mas pronto, há que aguentar. Falam pelos cotovelos, tanto um como o outro e raramente, para não dizer nunca, dizem nada de interessante. Mas o pior mesmo é a comida! Cozinham, tanto um como outro, tão, mas tão, mas tão mal... Que eu não posso comer nada a manhã toda para conseguir engolir alguma coisa. Porque se não como é porque as coisas não estão boas (Oh!!! Pudesse eu dizer a verdade!!!) e é maior o discurso que ouço se não como que se o contrário.
E ainda vem o pior! A comida não é boa, apanho 1 seca desgraçada e... se me sentam ao pé do meu sogro.. ai... eu fujo! É que não bastava eu já ter que comer obrigada, comer algo com os perdigotos de outros... ui... Porque se há coisa que não suporto, nem nunca suportei, é gente que não sabe comer, e se ainda por cima se cospem todos... ai... é o suficiente para não comer e ainda ter vontade de vomitar por cima...

Assim que este sábado (ah! e o almoço foi no sábado porque davam chuva para domingo... não... não choveu no domingo nem fomos almoçar fora, foi em casa mesmo, para o qual é fundamental que esteja sol...vá-se lá entender...) quando vi que me ia calhar aquele sítio privilegiado... Fiquei tão traumatizada que nem sei que volta lhe dei para não ser eu a ficar ali... :S

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Carta ("Aberta") à R.


Soube por uma das redes sociais que vais voltar a partir.

Tens razão, mereci ser informada assim.
Deu-me um aperto e pensei "-Outra vez? Mas nem sequer a vi!". Creio que inconscientemente me entrou um peso... de consciência. Eras das poucas pessoas que estava à minha espera quando voltei a Casa, e eu, devido à necessidade que outros Amigos tinham de mim, ao meu descanso, necessário mas inoportuno, e à minha má gestão de tempo, não consegui estar contigo. No aeroporto, à espera de voltar, confesso que pensei "Não faz mal. Fica para a próxima".
Quando voltei recebi 1 mail teu a perguntar se sempre tinha ido a PT, disse-te que sim, mas que já tinha voltado e o porquê. Não obtive resposta, e uma vez mais admito que o mereço.
Agora assumo que tenho medo dos desencontros.
Penso que afinal o nosso País de origem não tinha o que precisavas.
Não sei se o para onde vais tem, nem sei se a razão porque vais é a que penso.

Tenho saudades tuas. Muitas... daquelas que doem e apertam.
Às vezes imagino como seria conheceres o F. e o quão ele gostaria de ti (e tu dele!), e riu-me sozinha, ainda que com um sabor amargo na boca.

Não começámos da melhor maneira, e se me dissessem na altura como iríamos acabar, diria que estavam a gozar comigo, mas quero que saibas que és uma das poucas pessoas que sempre foi sincera e honesta comigo, e que, mais que tudo, nunca me virou as costas nem me deixou desamparada. Eu digo-te que espero fazer-te sempre o mesmo. Sempre foste muito fiel a ti própria, para o melhor e para o pior, e esse teu "defeito" é também o que mais te honra.

Assim que desejo do fundo do coração que te corra tudo pelo melhor e ... "muita merda"!
Espero ansiosamente pelo nosso reencontro e tentarei fazer tudo para que seja o mais depressa possível...


quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Post it

Lembrar-me de andar sempre com 1 cadernito atrás para apontar as ideias que tenho de coisas para postar, porque depois encontro-me à frente do computador para escrever e näo me lembro de nada...


P.S.: Pode ser que o facto de ser de manhä e cedo contribua em muito...

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Será que (não) posso viver sem ti?



Há uns tempos atrás, enquanto ainda estava a fazer um curso, o formador de Marketing perguntou-nos a todos, de repente, o 1º anuncio que nos vinha à cabeça. Lembrei-me de repente "Donde caben dos, caben trés". Não sei se o anuncio passava assim em Portugal, mas por aqui dava com um música giríssima e com o pessoal todo à molhada. Sempre gostei de gente à molhada, ao ponto de muitas vezes abdicar da minha vida pessoal e ser bastante criticada, e com alguma razão, pelo devido "respectivo".

Agora cá passa este. Se me perguntam se onde cabem 2 cabem 3, respondo claramente que sim. Agora... onde cabe 1 cabem 2... o anuncio é bastante claro em demonstrar que as coisas não são fáceis, e muitas vezes desde o principio. Se não vejamos a cara do senhor "cinzentinho" em que a senhora "colorida" começa entusiasmadamente a arrumar a parte do armário que não lhe é devida.
Eu confesso que não tenho muito que me queixar em relação a que me ocupem o espaço. Quanto muito seria o pobre coitado que se poderia queixar. Mas queixo-me muito da excessiva desarrumação e da alguma badalhoquice (afinal o rapaz é espanhol!!!) das quais ele padece. Aí também confesso... começo a bufar por todos os lados e a rogar muitas pragas à minha sogra...
Porquê? Aponto só ALGUMAS razões: viveu (e vive!) 40 anos só com homens (teve 5 filhos rapazes, dos quais vivem 4) e continua ela a limpar (e mal!) a casa toda, o marido mija fora do penico (fora da retrete, entenda-se) e por cima da tampa e ela nunca lhe disse que a coisa não é assim; os filhos bebem coca-colas e coisas que tais, ela vem atrás e deita fora as latas e as garrafas e/ou lava os copos, não ensinou aos filhos o significado de um aspirador, nem de uma vassoura nem de uma esfregona (conceito que nem mesmo ela tem muito claro), nem lhes ensinou que o lixo quando enche é para fechar e deitar fora..

Assim que imaginem, conviver com isto não é fácil... e pior é durante as férias em que tenho que levar com todos ao mesmo tempo :S

No fim, claro que vale a pena. Mas há uns dias...

Boa maneira de começar...

Porque é que decidi abrir este blog?

Bem, antes e mais que nada, para que os meus Amigos estejam a par do que ando a fazer, a pensar, a viver e a sentir. "Então e os teus outros blogs?"
Pois... tive, já há bastante tempo, para não dizer anos, a má experiência de perceber que as actuais namoradas de ex-namorados andavam a cuscar demasiadamente os meus blogs... Há um que não tem mal nenhum, mas há outro em que demonstro algo de mim. É aqui que reside o paradoxo: "Mas não sabias que a internet tem destas coisas?". Sim, sabia, mas em principio os leitores de um blog, tal como de qualquer outro suporte onde se escreva publicamente, não têm cara. O pior é quando se começam a mostrar de uma maneira não positiva.
Confesso que nunca tive problemas consequentes ao facto de essas "meninas" lerem os blogs. Mas começaram a ter eles quando se referia alguma coisa sobre antigas relações. E mais que isso, elas liam-no (e lêem) porque não estão seguras do que têm e estão sempre à espera de algo a que se possam agarrar.
A outra razão, e daí a desculpa de um "pseudo" anonimato, é que às vezes me passam coisas verdadeiramente alucinantes pela cabeça (o que não quer dizer que sejam más, digamos que o comum dos mortais não se atreveria a expô-las, mesmo que as pensasse).
Assim decidi iniciar este blog. Para que francamente possa pôr tudo cá para fora e esperar encontrar Almas (inquietas?) como a minha.

Boa viagem...